quarta-feira, 31 de maio de 2017

Os difíceis da Sideways

 
Ainda que relativamente recente, a marca Sideways, uma derivada da marca Racer, contém já na sua lista de modelos editados, alguns exemplares que poderemos considerar difíceis de se arranjar e onerosos quanto baste.
Esta linha foi inicialmente dedicada aos Daytona Prototype e actualmente aos modelos de Grupo 5. Contando hoje com quase uma dezena de distintos modelos e algumas derivações de alguns deles, teve como pioneiro desta última série, o fantástico Ford Capri. E a sua primeira edição (imagem superior) cota-se como uma das mais raras deste fabricante. Mesmo em leilões da especialidade, encontrá-los é difícil e o seu preço poderá atingir exorbitâncias.
O mesmo modelo serviu de abertura a uma série dedicada a carros decorados exclusivamente sob as cores da tabaqueira "John Player Special", na característica cor negra base e filetes a dourado, com as siglas JPS, número e mais alguns logótipos na mesma cor. Conta esta série actualmente com cinco modelos distintos, mas este primeiro Ford Capri é o mais cobiçado. Encontra-se também ele, uma bela peça de colecção, muito cotada nos mercados leiloeiros.
 Mais surpreendente serão os casos do BMW M1 sob as cores da "BASF" e do Porsche 935 K2 da "Vaillant", cujas versões se tornaram difíceis de encontrar. Sem perceber a razão do seu desaparecimento nos mercados, tornaram-se hoje peças sobretudo difíceis de possuir, nem tanto pelo valor que possam atingir, mas sobretudo porque simplesmente não se encontram.
Quem os tiver, que os estime....

1º Rali Slot Braga Romana


 Na sexta-feira dia 9 do mês de Junho, decorrerá nas instalações do GT Team Slot Clube, o 1º Rali Slot Braga Romana.
Trata-se do segundo rali pontuável para o campeonato de ralis deste clube bracarense, arrancando no dia 9 com as Classes KilSlot e Clássicos, completando-se o mesmo no dia 10, sábado, com as Classes Grupo N, Super N e Super N GT.
A mesma decorrerá percorrendo-se por duas vezes cada uma das três Provas Especiais de Classificação.
Os regulamentos do mesmo encontram-se disponíveis no portal do associado, em www.gtteam.org na opção "regulamentos".


 Horários:                                                                           

Sexta-feira 9 de Junho                   
KilSlot e Clássicos
Abertura GT Team - 21 horas
Verificações Técnicas - Até às 22 horas
Início da Prova - Às 22:15 horas

Sábado                                             
Super N, Grupo N e Super N GT
Abertura GT Team - 13:45 horas
Verificações Tércnicas - Das 14 às 14:45 horas
Início da Prova - 15 horas

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Capri ou Mustang, qual o melhor?

 A chegada de mais uma reprodução do Ford Mustang de Grupo 5 por parte da Racer "Sideways", despertou-me novamente a curiosidade sobre a valia deste modelo relativamente ao seu primo europeu.
Repartindo o Capri o mesmo chassis com o Mustang e apresentando ambos linhas gerais  absolutamente idênticas, parece oportuno perder alguns minutos numa análise comparativa, ainda que vá ficar a faltar o mais importante, o teste dinâmico. Contudo, algumas apreciações poderão ser avaliadas e poderão no imediato fazer pender a tendência de escolha, para um deles.
Se a avaliação dependesse exclusivamente de uma questão estética, essa penderia de caras para o Capri. Mas punhamos outros factores em cima da mesa e vejamos no final, se ouve ou não mudança de tendências...
Comecemos pelos pesos.
 A primeira medição mostra-nos um Mustang mais pesado, o que contraria a tendência de apresentar as mais recentes evoluções ou produções, a ganhar nesse particular. Mas aqui, perde. Mas descasque-mo-los, para perceber de onde virá esse acréscimo de peso.

 Pesados os chassis, fica claro que o carro americano foi buscar o seu peso, à parte mecânica. Assim sendo e porque a mecânica é comum, aquando da preparação do chassis e respectivos componentes mecânicos, será vantajoso apostar na carroçaria menos penalizada.

 Passemos então às carroçarias. 0,4g marcam a diferença entre ambas, mas agora com a vantagem a pender para a mais recente criação. Poderá contudo esta encontrar-se na parte que compõe o habitáculo. Mas aqui a dúvida irá persistir, pois não me atrevi a desmontá-los, já que se encontram fixos às carroçarias por intermédio de cola. Contudo, ainda que a situação se possa inverter aquando da sua substituição por habitáculos em lexan, nunca haverá um deles a ganhar de modo bastante significativo, pelo que deveremos apreciar outros aspectos que poderão ter maior significado no capítulo da dinâmica.

 A carroçaria do Mustang mostra-se 0,42 mm mais larga na via traseira. O pouco que possa parecer de ganho nesta via, poderá assumir importância de relevo, uma vez que facilitará o trabalho do efeito das suspensões e basculação com que normalmente contamos, aquando das preparações. Aqui, um ponto significativo a favôr do Mustang.

 Na via frontal repete-se a vantagem para o Mustang, representando aqui um ganho em largura de 1,19 mm. Este aparente ganho, poderá ter menos significado do que na via traseira, pois normalmente aproveita-se mais o lábio da frente da carroçaria para servir de apoio nas curvas, do que própriamente as rodas, razão pela qual não valorizarei tanto, esta aparente vantagem. Mas sendo o lábio do Mustang também ele mais largo do que o do Capri, poderemos considerar que o Mustang soma uma segunda vantagem relativamente ao primo europeu.

 A concepção do Mustang apresenta um parâmetro que lhe poderá conferir uma terceira vantagem, ainda que não verdadeiramente comprovada. Mas a avaliar por outros casos, já testados, se as pistas proporcionarem demasiada tracção, como é o caso de pistas tipo "Ninco", poderá acabar por ser uma assumida vantagem. Caso a competição ocorra em traçados "Carrera", poderá então nesse caso esfumar-se essa pelo menos teórica, vantagem .
Refiro-me então à adopção de guarda-lamas frontais independentes da restante estrutura da carroçaria. Permite isto a perda de alguma rigidez do conjunto, algo que se faz notar como vantajoso em pistas abrasivas e que provoquem demasiadas vibrações e que exigem alguma torção do conjunto carroçaria / chassis. No entanto, em termos de competição, aconselha-se a vantajosa adopção das carroçarias fornecidas em kit e comercializadas pelo fabricante, o que nos permitirá a fuga ás colas rijas com os quais veem de série montados, optando-se preferencialmente por colas flexíveis, como é o caso das colas de contacto. Na foto inferior, torna-se visível a parede vertical em que se fixam os guarda-lamas.

 O cokpit do Mustang (imagem superior) apresenta agora um pequeno rebaixo que ajudará a que os fios do motor não interfiram tanto com essa bandeja. Mas esta vantagem acontecerá apenas, se os regulamentos exigirem que este órgão se mantenha conforme a originalidade dos modelos.

 Mas façamos agora um pequeno teste que nos dê um indicador da distribuição de massas longitudinal em cada um dos modelos em análise.
Fixemos numa placa convencional em que normalmente afinamos os nossos modelos de competição e fixemos-lhe sensivelmente a meio, um eixo (imagem superior).
Seguidamente pousemos cada uma das carroçarias sobre esse eixo e deslocando-as para a frente e para trás, descubramos mais ou menos, onde será o ponto de equilíbrio de cada uma delas.
 Como referência e uma vez que os chassis são os mesmos e as cavas das rodas se posicionam no mesmo local relativamente ao eixo posterior, vai ser esse ponto da carroçaria que servirá de medidor. Conclui-se que do ponto de equilíbrio atá à cava da roda posterior, no Capri mede 16,24 mm e no Mustang, 18,58 mm.
Permite-nos isto concluir que ouve um avanço na distribuição de pesos no Mustang, relativamente ao Capri.
Convém agora referir que o Capri está entre os três melhores modelos de Grupo 5 deste fabricante, tendo-se mostrado como penalizador do seu comportamento, a falta de peso frontal, sobretudo quando se consegue a excelência da sua tracção, obrigando ao uso de alguns elementos mais pesados, com recurso a jantes ou eixos que venham a permitir a anulação dessa tendência de levantar a frente nas acelerações mais bruscas, acabando naturalmente por vir a penalizar tanto a velocidade como o equilíbrio geral. Mas mostrando-se agora o Mustang com uma distribuição de pesos mais aperfeiçoada, parece-me estar-mos perante um digno sucessor do Capri. Estará ao nível do M1? Não sei, mas seguramente estará mais próximo, é uma certeza.

Traseiras sensivelmente iguais e uma frente um tudo nada mais comprida no Mustang, serão aspectos que pouco ou nada contarão.

Será que chegou o sucessor do Capri? Parece-me que sim....

sábado, 27 de maio de 2017

Circuito Abarth, o renascer do espírito...

Foi este sábado que a Abarth marcou presença no circuito Vasco Sameiro, em Braga, numa iniciativa comercial com intenção de fazer despertar o adormecido espírito do escorpião.

Foram inúmeras as actividades que rodearam estas máquinas de assanhado espírito desportivo.
Entre elas, estiveram representados os slor cars, através da colaboração prestada a este evento, pelo GT Team Slot Clube.
 Tirando partido de um espaço de acolhedora decoração, montava-se uma pista complementada com uma pequena exposição com alguns modelos alusivos e representativos deste preparador.


 Na pista à escala 1/32, eram também os pequenos "Abarth" que faziam as delícias dos audazes que se atreviam a experimentar pela primeira vez, as sensações proporcionadas por esta modalidade.










 Mas os espaços envolventes do circuito, abrilhantavam-se com verdadeiras glórias da actualidade e também do antigamente.

E no local expunha-se uma dessas glórias, outrora pilotado por Maurizio Verini. Não faltou o seu irmãozinho, numa reprodução da Scalextric espanhola.



 Mas a juventude também marcou presença e de que maneira....











 Mas não passaram nada despercebidos, aqueles que fizeram as delícias de outros tempos.






O mecânico oficial da Fiat a quem foram entregues os cuidados do 124 Spyder, também testou as suas aptidões nos modelos mais pequenos.

E claro, aquele senhor que acabaria por nos proporcionar as delícias de excelentes momentos de condução, esteve lá....
 Esse fantástico Marko Allen....













 E chegou a hora de permitir a entrada dos visitantes ao stand dos slot cars.
















 E foi um sábado de excelente jornada promocional, onde os apaixonados das quatro rodas puderam usufruir um pouco de tudo, desde que relacionado com esse mito que dá pelo nome "Abarth".